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NederlandDois pesos pesados continentais vão frente a frente na sexta-feira à noite, enquanto a Bélgica entra em conflito com a Itália nos quartas-de-final do Euro 2020.
A dupla se reúne na Allianz Arena de Munique, com os belgas atualmente classificados como o lado número um do mundo, não tendo perdido este ano, enquanto o Azzurri comemorou um novo recorde nacional de 31 jogos invictos na rodada anterior.
Prévia do jogo
© Reuters
O impressionante ataque do primeiro tempo de Thorgan Hazard terminou o reinado de Portugal como campeões europeus em Sevilha no último domingo, quando um esquadrão belga machucado, mas flutuante, confirmou seu lugar nas quartas de final de um quarto grande torneio sucessivo.
Pouco antes do intervalo, Hazard junior quebrou o impasse com seu quarto gol em sete aparições internacionais este ano, mas o treinador Roberto Martinez perdeu tanto Kevin De Bruyne quanto o irmão de Thorgan, Eden Hazard, por lesão durante um duro segundo período, já que o goleiro Thibault Courtois fez uma série de salva para selar o progresso.
A Bélgica venceu agora cada um de seus últimos 14 jogos ao longo das eliminatórias e estas finais; igualando o recorde estabelecido pela Alemanha e os últimos oito adversários Itália. Essa marca deve cair na Baviera, já que ambas as nações buscam uma 15ª vitória sucessiva na competição - depois de seguir uma sequência perfeita na qualificação com quatro vitórias de quatro até agora.
Ao todo, os Red Devils também marcaram em cada um de seus últimos 34 jogos, enquanto venceram 23 de seus últimos 27. Tal forma, condizente com a nação mais bem classificada do mundo, os viu dominar o Grupo B - com um sucesso 3-0 contra a Rússia sendo seguido de vitória de retorno contra uma Dinamarca emocional e, em seguida, uma vitória regulamentar sobre os estreantes Finlândia.
Entre os marcadores naquele passeio na fase de grupos estava o candidato Golden Boot Romelu Lukaku, que o médio da Itália Matteo Pessina descreveu esta semana como “o melhor atacante do mundo”, e a greve do avançado Inter contra a Finlândia foi um recorde que se estende 63º para o seu país. Lukaku lidera a linha para o plantel mais experiente nestes Euros; um grupo que contém cinco jogadores com 100 caps ou mais - 15 dos quais jogaram no Euro 2016, enquanto 18 na última Copa do Mundo.
Eles, no entanto, agora encontram algo de inimigo para eles historicamente, já que o recorde da Bélgica em 22 reuniões com a Itália inclui apenas quatro vitórias e 14 derrotas.
Para dar um passo mais perto de emular a maior conquista de futebol de seu país até hoje - chegando à final deste torneio em 1980, quando perderam por 2-1 para a Alemanha Ocidental - o seleccionador Martinez pode, portanto, procurar recordar quando conheceu o número oposto de sexta-feira, Roberto Mancini, na final da Copa da Inglaterra de 2013. Naquele dia, seu Wigan Athletic chateou as chances de reivindicar seu primeiro grande troféu contra o Manchester City de Mancini.
© Reuters
Depois de uma série atraente de performances em fase de grupo, foi deixado para os substitutos Federico Chiesa e Matteo Pessina para enviar a Itália para as últimas oito, com suas greves extras em Wembley eliminando um determinado lado da Áustria na semana passada.
O extremo da Juventus Chiesa - que se juntou a seu pai Enrico ao ter marcado para os Azzurri em uma final europeia - executou uma finalização clínica do cruzamento de Leonardo Spinazzola, antes que o colega substituto Pessina batesse para disparar no segundo.
Apenas uma adição tardia ao plantel da Itália após a retirada do lesionado Stefano Sensi, a greve do meio-campista Atalanta foi o 100º do torneio deste ano e seu quarto em tantos jogos para o lado nacional.
Essa enxurrada tardia não só salvou as skins da tão imaginada equipe de Mancini, mas também as levou a nove gols de quatro jogos até agora - já igualando seu total mais alto anterior em qualquer final única; definido no Euro 2000. Eles também têm sido defensivamente sólidos, como se o gol de Sasa Kalajdzic tivesse terminado a corrida de 11 jogos da Itália sem sofrer, sua última derrota veio contra Portugal — desde setembro de 2018.
Desde então, algo como renascimento desde que ignominiamente não conseguiu fazer a última Copa do Mundo viu seu empresário embaralhar através de um número notável de opções, antes de se estabelecer nessa seleção relativamente jovem, auxiliada por algumas cabeças velhas sábias.
Na verdade, o atacante estrela Ciro Immobile tornou-se apenas o terceiro membro do plantel de 26 homens a chegar a meio século de bonés no início da competição, e o atirador da Lazio também é o principal artilheiro ativo de La Nazionale, tendo encontrado a rede em cinco de seus últimos seis começa a levar sua contagem internacional a um modesto 15.
Depois de uma 12ª vitória consecutiva da última vez, este atual plantel da Itália - que cruzou como vencedores do Grupo A - está enfrentando uma crescente expectativa de que eles possam levantar o troféu pela primeira vez desde que triunfaram em solo doméstico no evento de 1968. Os Azzurri foram vice-campeões duas vezes nos anos intervenientes - tanto em 2000 quanto em 2012 -, mas para chegar até a decisão deste ano, os homens de Mancini devem primeiro vencer a Bélgica, depois a Suíça ou a Espanha nas meias-finais.
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Notícias do Times
© Reuters
A Bélgica poderia estar sem dois jogadores integrais, pelo menos desde o início, já que tanto Kevin De Bruyne quanto o capitão Eden Hazard foram forçados a sair com ferimentos contra Portugal.
Roberto Martinez confirmou que nenhum dos dois sofreu uma lesão grave, como temiu pela primeira vez - os exames mostraram que Hazard tem um problema muscular e De Bruyne uma entorse de tornozelo - mas eles não estarão totalmente aptos para o confronto das quartas-de-final de sexta-feira.
Cada um de seus 24 jogadores fora de campo já assistiram a ação em algum momento nas quatro primeiras partidas da Bélgica, com apenas os goleiros de reserva ainda para entrar em campo. Uma dessas rolhas de reserva, Simon Mignolet, foi forçada a se retirar do esquadrão devido a uma lesão no joelho sofrida no aquecimento na semana passada, então Thomas Kaminski agora se juntou ao acampamento como cobertura.
Timothy Castagne também foi descartado de ação depois de sofrer fraturas faciais na partida de abertura, então as alas devem permanecer as mesmas - com Thomas Meunier e Thorgan Hazard ocupando os flancos; Axel Witsel e Youri Tielemans devem continuar no centro.
Os italianos, entretanto, têm questões de seleção de um tipo diferente, pois Roberto Mancini deve decidir se deve promover os goleadores anteriores Matteo Pessina e Manuel Locatelli para o XI inicial. O maestro do meio-campo do PSG, Marco Verratti, confirmou sua recuperação de um problema em curso no joelho com duas belas performances, mas o lugar de Nicolo Barella está aparentemente em perigo.
Na parte de trás, o veterano capitão Giorgio Chiellini treinou separadamente do resto do esquadrão na semana passada por causa de uma lesão na coxa, enquanto Alessandro Florenzi só poderia realizar um trabalho individual na academia, mas ambos voltaram a treinar na sede de Coverciano da Azzurri e poderiam começar.
Giovanni Di Lorenzo, do Napoli, deve, portanto, esperar manter seu lugar à frente de Florenzi no lado direito dos quatro traseiros, com Francesco Acerbi potencialmente perdendo continuar sua parceria com Leonardo Bonucci no centro. No entanto, o Acerbi jogou para a equipe titular durante a sessão de treinamento de quinta-feira como precaução e essa decisão permanece na ponta da faca.
Espera-se que Mancini ataque a escassez de ritmo no coração da defesa da Bélgica, trazendo Federico Chiesa para Domenico Berardi à direita, com o empolgante avançado espelhando as corridas crescendo de Leonardo Spinazzola na ala oposta.
Belgium provável escalação:
Courtois; Alderweireld, Vermaelen, Vertonghen; T. Hazard, Witsel, Tielemans, Meunier; Mertens, Lukaku, Carrasco
Italy provável escalação:
Donnarumma; Di Lorenzo, Bonucci, Chiellini, Spinazzola; Barella, Jorginho, Verratti; Chiesa, Immobile, Insigne
Dizemos: Belgium 1-2 Italy
A escolha dos quartos-de-final, este confronto é incrivelmente difícil de chamar, já que momentos de qualidade individual provavelmente serão tudo o que separa as equipes ao longo de 90 minutos - e possivelmente um tempo extra.
A Itália pode progredir para as meias-finais, no entanto, uma vez que a Bélgica é diminuída por lesões sofridas nos últimos 16 e os Azzurri têm ativos atacantes que podem decidir qualquer jogo com um flash de inspiração.
